[RESENHA]: Lady Killers: As mulheres mais letais da história

Autor; Tori Telfer

É uma verdade que a maioria dos serial killers da história são homens, mas isso não significa que não tenham existido mulheres assassinas também, algumas inclusive extremamente cruéis. Na maioria das vezes, a existência destas mulheres sanguinárias é justificada pelos historiadores, pessoas descrentes, que acreditam que as mulheres são incapazes de cometerem atos monstruosos e de não ter empatia. O fato é, quanto mais bonita é a mulher, maior a desculpa que se dá para os atos criminosos que ela comete. Elizabeth Balthory por exemplo, foi vampirizada pelos pesquisadores deram-na a desculpa de querer ser sempre jovem e por isso assassinou cruelmente tantas pessoas. A negação por parte da imprensa e por parte da sociedade de que, mulheres, um "sexo frágil", podem ter o prazer também de cometer atos de crueldade humana, deixou várias mulheres assassinas impunes ao longo dos séculos. Quanto mais bonita e arrependida a mulher parecesse no tribunal, maior era a chande dela ser considerada inocente.

Ao longo do livro, é perceptível que na maioria das vezes as autoridades não sabem o que fazer com as mulheres nessas situações, mulheres perigosas para a sociedade parece violar a ordem de equilíbrio social, mulheres deveriam ser os seres mais empáticos, femininos, e amáveis do mundo e isso viola essas leis.

A obra conta com 14 casos de mulheres assassinas, dados e arquivos sobre os casos, notícias da época e recortes de jornais.

A autora confessa ter se emocionado inúmeras vezes durante a produção do livro, Tori conta também compreendeu que muitos casos de abuso e estupro foram determinantes para que essas mulheres começassem a matar, vemos um exemplo disso na história de Ainleen Wuornos.

A obra é muito bem escrita e contém muitas fontes de pesquisa, existem também muitas obras cinematográficas que retratam esse tema também, com exemplo de American Horror Story. O livro é perfeito para aqueles que são apaixonados por um caso criminal.